domingo, 20 de setembro de 2015

Esse momento



Nem sei se o título seria esse "esse momento". Mas tenho ficado mais angustiada agora, com tanta violência.
E a violência que falo é de todas as formas. E a principal delas é o valor da vida.
Que se perdeu, ou, quem sabe, a um bom tempo não se sabe se tem.
O que te leva a matar o seu próximo? O seu filho? O seu Pai? A sua mãe?
O cara ou mina que bateu no seu carro? Ou a pessoa que discordou da sua opinião?
O matar está ebulindo e contagiando. Contagiando nas formas, na maneira de simplesmente tirar a vida do outro.
E está presente em todas as Zonas da cidade.
É bem verdade que algumas em algumas Zonas acontecem mais que em outras,
e ocultadas (Zona Sul). Essa morte é pior? Não sei qual delas é a pior.
Os assassinatos ou o banalmente matar o outro.
Mas o que sinto, é que matar é muito fácil. É o exercício do seu poder, da sua ira, de toda a sua raiva, naquele momento.
E minha angustia é pra essas mortes da família do companheiro, companheira, amigo, amiga; falo do cidadão comum; do trabalhador; do empresário;
do pobre; do endinheirado.
A conversa, a discussão, a troca de ideias, de opiniões alheias, ficou à mercê, parou.
A solução é imediatista.
Penso que de tudo isso falta o amor. Mas atrás desse amor está também o descaso com o próximo.
O mundo está girando mais rápido às 24 horas diárias.
Amor, amor, meu amigo, exercer o perdão, aceitar as desculpas.

Mais abraços, mais atenção, mais ouvir.