sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Percepções!!





Estou aprendendo a perguntar uma pergunta de cada vez.
Pergunta e espera a resposta, e continua a perguntar.
Dar o tempo da resposta.
Sem se importar com essa coisa louca que são os zapzaps, redes sociais, da vida.

Outra tentativa é falar e responder com amor, com paciência. Sem atropelos.
Esse é mais difícil.

O tempo sempre me permeia, me permeou; e ao reler tantos escritos, vi que ele me ajuda, mas me atrapalha um tanto.
Mas ao me deparar com meus proseados, percebo que ao fazermos as coisas com o devido tempo, a gente é bem melhor.

Ôpa!! As vezes o tempo tem urgência, agilidade, rapidez, ele urge. É verdade.
Sim, tá tudo bem!! Façamos.
Mas precisamos dar a atenção que o tempo precisa ter.

sexta-feira, 22 de junho de 2018

Quimera!!



Você acordou rápido
Tomou banho rápido
E trocou de roupa rápido
Nem tomou café, porque era muito rápido
E chegou no trampo rápido
Nem viu o povo passar, porque era(m) rápido(s)
Aquela conta do cartão, de crédito, rápido
Ou era de débito, rápido
E as despesas foram chegando, rápidas
E era dia ou era noite, nem viu, era rápido
E esqueceu de beber a água pros rins, rápido
Tinha uma festa, achou que era encontro, mas, rápido
E a higiêne pessoal, aquele retoque, rápido
A mãe, o pai, a vizinhança, o cachorro, rápido
E morreu, rápido



sábado, 9 de junho de 2018

Mamãe Laura, saudade


Junho (muito estranho ainda.. 290618, odeio o tempo as vezes)

Saudade
Latente
Cortante
Sem entendimentos

Só saudade
E é voz que se houve
E são falas faladas
E palavras sentidas
E músicas cantadas
Todas na sua voz
Nas suas palavras

Quanto tempo dura uma dor?
Que tempo é esse que se vasculha momentos, as cantorias, as histórias, os deitar, os aconchegos.
Saudade!!

Menina Mãe, que gostoso dormi no seu colo, no seu acalento, no seu afago, ouvindo suas histórias.

Quanto vale? Ou é por cor?

A Periferia resiste, insiste, e luta junto.

Demos voz a essa palavra tão proferida nos meios.
Mas, mais que isso, 
Demos amor
Demos igualdade
Demos oportunidade
Demos!
Demos segurança
Demos educação
Demos atenção
Demos acesso

Qual a sua voz?
Qual a sua luta?
Qual a sua entrega?
Qual a sua deixa?
Qual a sua irmandade?
Qual a sua pureza?
Qual a sua doação?
Do pão?
Do arroz?
Do feijão?
Qual a sua conta corrente?
Qual a sua coberta?
Qual a sua descoberta?
Qual a sua fome?
Qual a sua cor?
Qual a sua idade?
Qual a sua cidade?

Demos moradia
Demos teto
Demos cobertura
Demos laje

Periferia: Palavra e voz
Ouvir
Entender

Ouvir com atenção
Entender ouvindo

Quanto vale?
Ou é por cor?
É por onde?
Que passas sua trajetória?

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E começou porque assisti https://www.facebook.com/jornaldaband/videos/835377723333648/

Encontros culturais em que as pessoas manifestam sua arte fazem a diferença na vida de muita gente. Na reportagem especial, você vai conhecer um sarau na periferia de São Paulo que transformou o cotidiano de uma dona de casa. 

Sarau versos em versos
Agencia Solano Trindade 


segunda-feira, 4 de junho de 2018

Dor na Alma

Tem coisas que não podemos falar nem pra nós mesmas.
E quando isso acontece, a dor é em todos os poros do corpo.
E mesmo a gente contando algo, uma situação, é dentro da gente que a dor está.
Porque é na sua cabeça que rola todas as situações.
É como se fosse um mapa e com setas.
Se for por aqui, acontece isso.
Se for por ali, acontece assado.

Também sei que algumas vezes somos capaz de criar situações que nem existem.

E também, quando ouvimos algo, a pessoa que fala, tem um desejo na fala.
Ela quer passar uma infomarção?
Ela tá sendo o quê quando te conta algo?

Aí, vem a nossa cabeça e tenta desatar esses nós, esse emaranhado.
E quando não consigo, fico assim.
Porque a gente não tem todas as respostas.

E as vezes por causa d algumas dessas dores, nos fragilizmos, e vamos dando brechas pras outras dorem entrarem.
Vamos nos dispersando.
Vamos carregando um tantão de medos, de receios, qu nos paraliza.


quinta-feira, 10 de maio de 2018

Não Mexe Comigo (maria betania)




Minha Música!
Meu corpo, minha alma, minha fala, minha dança!!
https://www.youtube.com/watch?v=TDJLwIO8nL0



Carta de Amor
Maria Bethânia

Não mexe comigo, que eu não ando só,
Eu não ando só, que eu não ando só.
Não mexe não! (2x)

Eu tenho Zumbi, Besouro o chefe dos tupis,
Sou tupinambá, tenho os erês, caboclo boiadeiro,
Mãos de cura, morubichabas, cocares, Zarabatanas,curares, flechas e altares.
À velocidade da luz, o escuro da mata escura, o breu o silêncio a espera.
Eu tenho Jesus, Maria e José, e todos os pajés em minha companhia,
O Menino Deus brinca e dorme nos meus sonhos, o poeta me contou.

Não mexe comigo, que eu não ando só,
Eu não ando só, que eu não ando só.
Não mexe não! (2x)

Não misturo, não me dobro.
A rainha do mar anda de mãos dadas comigo,
Me ensina o baile das ondas e canta, canta, canta pra mim.
É do ouro de Oxum que é feita a armadura que cobre meu corpo,
Garante meu sangue, minha garganta.
O veneno do mal não acha passagem
E em meu coração Maria acende sua luz e me aponta o Caminho.
Me sumo no vento, cavalgo no raio de Iansã, giro o mundo, viro, reviro.
Tô no recôncavo, tô em Fez.
Voo entre as estrelas, brinco de ser uma, traço o cruzeiro do sul com a tocha da fogueira de João menino, rezo com as três Marias, vou além, me recolho no esplendor das nebulosas, descanso nos vales, montanhas, durmo na forja de Ogum, mergulho no calor da lava dos vulcões, corpo vivo de Xangô.

Não ando no breu, nem ando na treva
Não ando no breu, nem ando na treva
É por onde eu vou, que o santo me leva
É por onde eu vou, que o santo me leva

Não ando no breu, nem ando na treva
Não ando no breu, nem ando na treva
É por onde eu vou, que o santo me leva
É por onde eu vou, que o santo me leva

Medo não me alcança.
No deserto me acho, faço cobra morder o rabo, escorpião virar pirilampo.
Meus pés recebem bálsamos, unguentos suaves das mãos de Maria
Irmã de Marta e Lázaro, no Oásis de Bethânia.
Pensou que eu ando só? Atente ao tempo. Não começa, não termina, é nunca é sempre.
É tempo de reparar na balança de nobre cobre que o rei equilibra, fulmina o injusto e deixa nua a Justiça.

Eu não provo do teu fel, não piso no teu chão,
E pra onde você for, não leva o meu nome não
E pra onde você for, não leva o meu nome não (2x)

Onde vai valente?
Você secou, seus olhos insones secaram, não veem brotar a relva que cresce livre e verde longe da tua cegueira.
Teus ouvidos se fecharam à todo som, qualquer música, nem o bem, nem o mal, pensam em ti, ninguém te escolhe.
Você pisa na terra mas não sente, apenas pisa.
Apenas vaga sobre o planeta, e já nem ouve as teclas do teu piano.
Você está tão mirrado que nem o diabo te ambiciona, não tem alma.
Você é o oco, do oco, do oco, do sem fim do mundo.

O que é teu já tá guardado.
Não sou eu quem vou lhe dar,
Não sou eu quem vou lhe dar,
Não sou eu quem vou lhe dar.(2x)

Eu posso engolir você, só pra cuspir depois.
Minha fome é matéria que você não alcança.
Desde o leite do peito de minha mãe, até o sem fim dos versos, versos, versos, que brotam do poeta em toda poesia sob a luz da lua que deita na palma da inspiração de Caymmi.
se choro, quando choro, é regar o capim que alimenta a vida, chorando eu refaço as nascentes que você secou.
Se desejo, o meu desejo faz subir marés de sal e sortilégio.
Eu ando de cara pra o vento na chuva, e quero me molhar.
O terço de Fátima e o cordão de Gandhi, cruzam o meu peito.
Sou como a haste fina, que qualquer brisa verga, nenhuma espada corta.

Não mexe comigo, que eu não ando só
Eu não ando só, que eu não ando só(2x)
Não mexe comigo!

terça-feira, 1 de maio de 2018

Prédios!!

Hoje tivemos uma tragédia em São Paulo, 01/05/18, dia do Trabalho.
Houve incêndio em um dos prédios de São Paulo, e ele foi abaixo.
https://www.opovo.com.br/noticias/brasil/2018/05/video-mostra-momento-em-que-predio-desaba-em-sao-paulo.html

E quem construiu esse prédio?
Tava sem terminar, porque?
E seus habitantes atuais?
E desabou!
Pegou fogo!
Sua construção foi feita por migrantes vindos de onde?
Porque quem constroí prédios, quem é o pedreiro, pode ser o sem teto de amanhã.
Então, a pessoa vem de um lugar do Brasil, constroi; e ele fica parado, sem terminar;
Daí, esse cidadão, vindo de suas mazelas, vem e ocupa;
E pega fogo.
Mas tava desocupado. ele podia entrar e ficar.
Não é razoável que sim?
Mas ele deveria ter o seu teto, a sua casa, ter onde morar, dignamente.
É o justo.
Pois ele sempre está construindo algo opra alguém, então, é muito claro que ele também deve ter a sua moradia.

To dizendo que os trabalhadores fazem, constroem, deixa tudo no maior zelo, mas nunca desfrutam. Porque sempre estão fazendo pra alguém.
É assim que deve ser?

Quantas construções existem assim?
Inacabadas, nos centros ou não?
Muitas, por todo esse Brasil.
E feitas com dinheiro público (licitações).
Outras, por essa pirâmide horrível que é a distribuição da renda; da casa, do trabalho; do poder; do dinheiro.

E pensei nessa música de Zé Geraldo.
https://www.youtube.com/watch?v=XxipzhpjytY
Cidadão
Zé Geraldo
 
exibições
309.321
Tá vendo aquele edifício moço?
Ajudei a levantar
Foi um tempo de aflição
Eram quatro condução
Duas pra ir, duas pra voltar
Hoje depois dele pronto
Olho pra cima e fico tonto
Mas me chega um cidadão
E me diz desconfiado, tu tá aí admirado
Ou tá querendo roubar?
Meu domingo tá perdido
Vou pra casa entristecido
Dá vontade de beber
E pra aumentar o meu tédio
Eu nem posso olhar pro prédio
Que eu ajudei a fazer

Tá vendo aquele colégio moço?
Eu também trabalhei lá
Lá eu quase me arrebento
Pus a massa fiz cimento
Ajudei a rebocar
Minha filha inocente
Vem pra mim toda contente
Pai vou me matricular
Mas me diz um cidadão
Criança de pé no chão
Aqui não pode estudar
Esta dor doeu mais forte
Por que que eu deixei o norte
Eu me pus a me dizer
Lá a seca castigava mas o pouco que eu plantava
Tinha direito a comer

Tá vendo aquela igreja moço?
Onde o padre diz amém
Pus o sino e o badalo
Enchi minha mão de calo
Lá eu trabalhei também
Lá sim valeu a pena
Tem quermesse, tem novena
E o padre me deixa entrar
Foi lá que cristo me disse
Rapaz deixe de tolice
Não se deixe amedrontar

Fui eu quem criou a terra
Enchi o rio fiz a serra
Não deixei nada faltar
Hoje o homem criou asas
E na maioria das casas
Eu também não posso entrar

Fui eu quem criou a terra
Enchi o rio fiz a serra
Não deixei nada faltar

Hoje o homem criou asas
E na maioria das casas
Eu também não posso entrar
https://www.letras.mus.br/ze-geraldo/68686/


Que trabalho é esse que temos que nem se pode desfrutar dele?

Sou minha própria Refutação!!



quinta-feira, 12 de abril de 2018

Estados Brasileiros!!

Fiz uma pesquisa agora pensando o que eu iria achar quando pesquisasse o que se estaria falando nas primeiras publicações no Google. Levando em consideraçãqo que eu quero ver coisas boas; notícias boas dquele estado; situações boas. Mais precisamente, se algum deles estaria falando de cultura, nesses primeiros cinco "links".

A maioria fala do tempo e trânnsito.

Eis:
"O que acontece agora em/no/na..." estados brasileiros,

Olhando as cinco primeiras notícias que vem no google, quando se pesquisa esssa frase:

Rondônia: Samba
Minas Gerais: incubadora de empresa
Brasília: debater orçamento
Ceará: meio ambiente
Pernambuco: teatro
Sergipe: Samba
Santa Catarina: bodyboarding
Mato Grosso: boxe

Temos:
Pesquisa feita aqui:
Colocando a frase no: https://www.google.com.br :
"o que acontece em/no/na .... e preenchendo com cada nome de nossos estados brasileiros.
E aqui:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_estados_brasileiros_por_n%C3%BAmero_de_munic%C3%ADpios

domingo, 25 de março de 2018

Família!!


E acabei de ter uma conversa com minha mãe.

Ela ainda dizendo que o médico disse que ela não pode ir primeiro que o geraldo.

Eu disse pra ela parar de pensar nisso.

Que a vida sabe a hora de a gente ir.

Mas acho que ela ta martelando isso na cabecinha dela.

Por outro lado, ela estpa tentando entender os problemas da família.

O porque do sobrinho Francisco não qur Geraldo na roça, na Casa.

Tentei explicar a ela que as pessoas querem os seus.
A sobrinha, a Marlene, não vai se indispor com marido.

O geraldo, quem quer, é ela. Eu, que posso receber, mas que ele ficaria sozinho durante o dia.
Outras pessoas, é bem díficil.

Aí, lembra da conversa rápida que tive com a Sandra, minhã irmã, em dizer, será que ela quer que ele vá pra outra casa? Ou, que isso f´ra bem pros dois?

Agora tenho muitas dúvidas. Não sei mesmo.

Mas hoje eu senti dela que ela queria estar bem com a família, que não tivesse havido problemas.

Um dia de cada vez!!

Arrancando!! Kika, San!!


Só queria dizer pra vocês que hoje quebrei uma barreira de domingo.
Só pra pensar que esse é um detalhe aqueles: um grão de arroz no infinito!! kkk. POis, é, tudo as vezes parece bobo pra uns, parece normal pra outros.

Mas quando a gnte lida com a gnte mesmo, a gente sabe o que pega. O que nos para. E tem tanta coisa que pode nos paralizar.

Claro, muitas vezes a gente tá forte, cheia de segurança, e faz isso e aquilo o outro.

Mas, por vezes, a gnte não tá assim.
E nesses nossos momentos, nossas fraquezas, a gente titubeia.
A gente dribla a vida, a acha outras formas.

Nem sei se a palabvra é medo, insegurança, ou qualquer outra, mas a gente é bem capaz de ir driblando tudo de alguma forma.

To aqui com vocês divagando nessa ideia porque hoje eu fui dirigindo até Itapecerica da Serra.
E me fiz tantas perguntas pra ir; e me perguntei tanto porque fui; e como voltei; e como foi a ida e volta.

Só pra dizer que fiquei feliz comigo por isso, porque eu fui e voltei, mesmo com medo da BR.
Foi um pouquinho vencido o dia de hoje em sair da cama cansada (talvez, nem tanto), e ir; ir pra algo. Algo que me deixa com medo, inerte, ams fui.
Hoje tô feliz comigo.

Estou aqui falando isso pra vocês apenas como irmãs, contando dos meus medos, de um medo bem pequeno; relatando um momnento bem pequeninho do nosso dia a dia.

Aí, queria dizer que amo tanto vocês; que quero tanto o bem de vocês!!

E dizer que tá tudo bem com tudo isso, com todas essas nossas emoções que nos pega durante o nosso dia; tarde; noite, uma vida.

Uma boa semana, Meninas!!

sábado, 24 de março de 2018

Mutabilidade



Assistindo Soberania - Como Recuperar Teu Duplo ("Doble Tu") - Entrevista com Johnny Guzmán p/ Brasil
https://www.youtube.com/watch?v=5D8qdnIhOgs&feature=youtu.be
Participação do meu(nosso) grande amigo, Binho!!

Me veio a cabeça a palavra Mutável!

Brigo comigo e não brigo comigo quando penso que mudo de ideia, de desejo, de opinião quase que a todo momento.
Eu tenho uma certeza absoluta agora, e daqui a alguns instantes não a tenho mais.

Por outro lado a teimosia entra em conflito com isso, porque sou teimosa. E teimo, dizendo que aquilo eu tenho certeza que é isso ou aquilo. Ou, talvez, não. Hoje em dia tenho menos isso.
Mas tenho.

Na verdade eu acredito muito em mim. Naquilo que penso, e muitas vezes descarto o outro.

Mas pensando mais geral, com um tanto de exemplos, sou dada a ser mutável a cada momento.
O que é melhor?
O que quer agora?
Se eu posso decidir algo para alguém, o que decidir?
O que saber o que é melhor para o outro?

Talvez tudo isso porque temos muita, enorme poder de livre arbítrio, e isso nos assusta.

O que implica, então, sua decisão? Quer seja ela pra você ou outrem?
As duas terão implicações, tanto pra você, que pode ser também pra quem está mais próximo á você, ou, no outro, aquele, reverberar pra muito mais gente.
E quem decide, quem diz que vai ser bom?

Daí, talvez a pensar que as consequências virão, seja qual for sua decisão nesse instante.

E tudo isso me faz pensar no tempo. Que tempo é esse segundo, milésimo, que você decide, que pensa, e que muda, ou não muda, em dizer, fazer, agir, com algo?

Porque o tempo não volta. Ele só vai. E há como controlar o tempo?

Esse tempo é a medida entre o que fazer e não fazer, daí feito, vai ter todas as sinapses, ligações com a sua volta.

Talvez pudéssemos desenhar a ramificação de um decisão e fazê-la com o tempo.

Podemos pegar exemplos variados, como:
Você decidiu que hoje a noite vai a festa/baile/bar X:
Quem vai? Vai com alguém? Chamou alguém?
Cada uma dessas respostas vai estar associada a uma pessoa, conhecida ou não, e esse encontro, esse momento pode expandir um gama de emaranhado num tempo, num momento, numa decisão, de, por exemplo, ir até balcão e pedir algo pra beber, e naquele instante conhecer alguém? Que vai ser seu amigo, seu desafeto, esposa... uma infinidade de ligações podem ocorrer.

Daí a pensar na mutabilidade, no tempo, que corre.

E chego a pensar, sem muita convicção, que podem ocorrer proporcionalmente.

Por outro lado, depois dessa firmeza na fala, vem o paradoxo de si mesmo.

Porque você poderia dizer, eu também posso dizer: que se dane (sem dizer que o que se dane signifique que você nem está aí pra isso ou aquilo. Simplesmente, que se dane).
E decide, e vai.
Nem faz reflexões de que essa decisão, esse momento pode acarretar algo a alguém.
Porque a sua decisão está pautada no que você quer.
E a partir do momento que você decidiu, não dá pra se preocupar com o que seria, com o que poderia ter sido, se tomasse outro rumo.

O Paradoxo pode ser a culpa.

A culpa pode nos fazer repensar no momento exato da decisão que será ruim aquilo, ou, que será muito bom, e você nem quer deixar aquilo ser tão bom.

A culpa da decisão tomada vai martelar na sua cabeça como uma bomba. Como um ácido no seu estômago.
Essa sua mutabilidade, essa tão formosa forma de lidar, em que pensa, decide, e já pensa ao contrário, é seu "calcanhar de Aquiles".
Porque talvez a sua insegurança faça você não ter naquele tempo, naquele instante a sua certeza.
E essa sua incerteza de que será bom ou não será bom, pode te deixar culpado, e te faz mudar de ideia a cada momento, ser um mutável.

Só sei que nada sei!!
Dora Nascimento

Será que Guimarães Rosa quando falou algo assim estava filosofando em Platão, em Sócrates?
"Eu quase que nada não sei. Mas desconfio de muita coisa." Guimarães Rosa


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A partir de 1h59h49, do vídeo:
Mas também, quem disse que a gente tem que se apropriar? Ter?
Porque nem seria somente usar?
Sem ter a necessidade do ter.
Será que estamos induzidos ao TER? ter a Casa, que é, acredito, para o Brasil algo que nos norteia desde a barriga da mãe?
Porque o Sistema nos diz que temos que ter a casa própria; mas ela é para toda uma vida, a dívida é até seu desfalecimento.
Então, porque devemos ter?
Será que poderíamos usar pelo período que aqui estivéssemos?
E por esse período dispor um valor? E ser tão quão atendido na essência do que é bom viver, com dignidade?
A dívida surge do nada? Surge desse envolvimento que você colocado? Daí, faz dívida, trabalha, paga, trabalha, faz dívida...

Muito bom, Gislene Nogueira!!

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"Assim, esta dissertação tem como tema central os
incêndios entendidos como criminosos cometidos no Rio de Janeiro oitocentista."

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Idade


Idade

Quando que se pensa que se está envelhecendo?

Já se perguntou?
Tá sentindo que tá ficando velho?
Mas, que parâmetro é esse?

Com quarenta, cinquenta, sessenta, setenta, oitenta?
Essa idade pode estar relacionada com a sua vivência,
Com os filhos que você tem,.
Com a vida que você tem.

E partindo daí, se pode pensar: estou ficando velho, velha.
E acredito a coisa vai pegando mais quanto mais você pensa.

Veja, se você tem quarenta e se compara com alguém de oitenta,
Quem está ficando velho?
Supondo que as duas pessoas tiveram suas vivências, seja com relações de trabalho, com seus companheiros, amores, desamores, filhos ou não;
Estas duas idades podem estar muito, mas, com muito medo de ser velha, de estar ficando velha.
De pensarem que nem podem fazer mais as mesmas coisas.
De criar inúmeros subterfúgios pra sair pela tangente, e ir vivendo o que se acha, ser o melhor pra si e para os seus.
E pode até ser, ok?!

Mas quando iremos nos perguntar o "e se não"?

E se eu encarar?
Que posso ainda fazer o que quiser? Quando quiser, e como quiser?
Sem se preocupar com... seja lá o que for?
Com o que se preocupar?
Com a morte!
Com a doença!
Com a falta de recurso para os seus e pra si!

E tudo isso acima, são suposições, pois poderia ser colocado em outro viés.

Mas a ideia agora é pensar quando é que agimos e pesamos em estar velhos o bastante pra não agirmos ou nem fazermos.

Então, talvez seja para a idade que você esteja.
E talvez nem entendamos o que se passou com o outro, tendo dez, vinte ou trinta anos a mais que você.

E estas pessoas podem ser seus parentes, sua mãe, seu pai, vizinhança, colega de trabalho, qualquer pessoa.
Ela terá suas agruras. Comumente, só com ela mesma, possivelmente discutindo num almoço, no boteco, no palco, e por aí vai...


OBS.: pensando aqui com meus botões sobre um passeio que quero fazer com mãe e tio, de 80 e 76 anos, respectivamente, e todos os empecilhos possíveis me colocaram par não ficar fora de casa dois dias.