Assistindo Soberania - Como Recuperar Teu
Duplo ("Doble Tu") - Entrevista com Johnny Guzmán p/ Brasil
https://www.youtube.com/watch?v=5D8qdnIhOgs&feature=youtu.be
Participação do meu(nosso) grande amigo, Binho!!
Participação do meu(nosso) grande amigo, Binho!!
Me veio a cabeça a palavra Mutável!
Brigo comigo e não brigo comigo quando
penso que mudo de ideia, de desejo, de opinião quase que a todo momento.
Eu tenho uma certeza absoluta agora, e
daqui a alguns instantes não a tenho mais.
Por outro lado a teimosia entra em conflito
com isso, porque sou teimosa. E teimo, dizendo que aquilo eu tenho certeza que
é isso ou aquilo. Ou, talvez, não. Hoje em dia tenho menos isso.
Mas tenho.
Na verdade eu acredito muito em mim.
Naquilo que penso, e muitas vezes descarto o outro.
Mas pensando mais geral, com um tanto de
exemplos, sou dada a ser mutável a cada momento.
O que é melhor?
O que quer agora?
Se eu posso decidir algo para alguém, o que
decidir?
O que saber o que é melhor para o outro?
Talvez tudo isso porque temos muita, enorme
poder de livre arbítrio, e isso nos assusta.
O que implica, então, sua decisão? Quer
seja ela pra você ou outrem?
As duas terão implicações, tanto pra você,
que pode ser também pra quem está mais próximo á você, ou, no outro, aquele,
reverberar pra muito mais gente.
E quem decide, quem diz que vai ser bom?
Daí, talvez a pensar que as consequências
virão, seja qual for sua decisão nesse instante.
E tudo isso me faz pensar no tempo. Que
tempo é esse segundo, milésimo, que você decide, que pensa, e que muda, ou não
muda, em dizer, fazer, agir, com algo?
Porque o tempo não volta. Ele só vai. E há
como controlar o tempo?
Esse tempo é a medida entre o que fazer e
não fazer, daí feito, vai ter todas as sinapses, ligações com a sua volta.
Talvez pudéssemos desenhar a ramificação de
um decisão e fazê-la com o tempo.
Podemos pegar exemplos variados, como:
Você decidiu que hoje a noite vai a
festa/baile/bar X:
Quem vai? Vai com alguém? Chamou alguém?
Cada uma dessas respostas vai estar
associada a uma pessoa, conhecida ou não, e esse encontro, esse momento pode
expandir um gama de emaranhado num tempo, num momento, numa decisão, de, por
exemplo, ir até balcão e pedir algo pra beber, e naquele instante conhecer
alguém? Que vai ser seu amigo, seu desafeto, esposa... uma infinidade de
ligações podem ocorrer.
Daí a pensar na mutabilidade, no tempo, que
corre.
E chego a pensar, sem muita convicção, que
podem ocorrer proporcionalmente.
Por outro lado, depois dessa firmeza na
fala, vem o paradoxo de si mesmo.
Porque você poderia dizer, eu também posso
dizer: que se dane (sem dizer que o que se dane signifique que você nem está aí
pra isso ou aquilo. Simplesmente, que se dane).
E decide, e vai.
Nem faz reflexões de que essa decisão, esse
momento pode acarretar algo a alguém.
Porque a sua decisão está pautada no que
você quer.
E a partir do momento que você decidiu, não
dá pra se preocupar com o que seria, com o que poderia ter sido, se tomasse
outro rumo.
O Paradoxo pode ser a culpa.
A culpa pode nos fazer repensar no momento
exato da decisão que será ruim aquilo, ou, que será muito bom, e você nem quer
deixar aquilo ser tão bom.
A culpa da decisão tomada vai martelar na
sua cabeça como uma bomba. Como um ácido no seu estômago.
Essa sua mutabilidade, essa tão formosa
forma de lidar, em que pensa, decide, e já pensa ao contrário, é seu "calcanhar
de Aquiles".
Porque talvez a sua insegurança faça você
não ter naquele tempo, naquele instante a sua certeza.
E essa sua incerteza de que será bom ou não
será bom, pode te deixar culpado, e te faz mudar de ideia a cada momento, ser
um mutável.
Só sei que nada sei!!
Dora Nascimento
Será que Guimarães Rosa quando falou algo
assim estava filosofando em Platão, em Sócrates?
"Eu
quase que nada não sei. Mas desconfio de muita coisa." Guimarães Rosa
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A partir de 1h59h49, do vídeo:
Mas também, quem disse que a gente tem que
se apropriar? Ter?
Porque nem seria somente usar?
Sem ter a necessidade do ter.
Será que estamos induzidos ao TER? ter a Casa,
que é, acredito, para o Brasil algo que nos norteia desde a barriga da mãe?
Porque o Sistema nos diz que temos que ter
a casa própria; mas ela é para toda uma vida, a dívida é até seu
desfalecimento.
Então, porque devemos ter?
Será que poderíamos usar pelo período que
aqui estivéssemos?
E por esse período dispor um valor? E ser
tão quão atendido na essência do que é bom viver, com dignidade?
A dívida surge do nada? Surge desse
envolvimento que você colocado? Daí, faz dívida, trabalha, paga, trabalha, faz
dívida...
Muito bom, Gislene Nogueira!!
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"Assim, esta dissertação tem como tema
central os
incêndios entendidos como criminosos
cometidos no Rio de Janeiro oitocentista."
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