quarta-feira, 11 de setembro de 2019

FELIZS

A V Felizs está a todo vapor!!

Tantas emoções, tantos olhares, afetos, abraços!!

Hoje, foi bem especial, mesa sobre masculinidade, e nas falas, que foram um resgate do Homem em nossas vidas, na minha vida, mexeu assim comigo, dado que na minha família, na orquestra familias, é bem pouco, me emocionei.

Lembrei do Papai, porque numa das falas o interlocutor disse que o amava, o respeitava, e gostava dele (seu pai), ainda, dado sobre as questões ruins que tinha passado.

Gostei da fala, da explicação do porque ele se sentia assim, e toda a história envolta. Me fez refletir, que era o que ele chamava, por vezes, a atenção.

A FELIZS, é assim, ela vai mexendo a todo momento com nossa sensibilidade, com nosso corpo, com nossas histórias, que por vezes, estão ali, bem guardadas.

Isso faz toda a diferença no meu dia a dia, remover, remexer, inquietar, transgredir, ressignificar, e se indignar e AMAR a todo momento.

Quando estou assistindo à Felizs, estou!!



sábado, 27 de julho de 2019

A Faca!


Onde tá a faca?

Aiii, eu tava agora cortando legumes, era a cenoura!!
Mas, na distração, fiz outra coisa.
Fui pera outro cômodo;
Sei lá.
E cadê a faca que tava na minha mão?
Sumiu!!
Gargalhadas.
Gente, cadê a faca? Tava agora aqui comigo?
Sumiu total.
Tá bom.
Peguei outra.
E muita gargalhadas, e continuo a cortar os outros legumes da sopa.
E aí vai a a análise.
Posso perder a faca, mas não nunca me perder!!
Mais gargalhadas, e continuo...


Gente, eu achei a faca, agora, lá pelas 20h10, de 27/07/19.
Acho que passou uma hora, ou mais? Nem sei. Porque o tempo é bem relativo. Fiz tantas coisas ao perder e a começar a escrever sobre onde ela estava e até eu achar e mexer na comida.

domingo, 14 de julho de 2019

Estou nas análises

E que interessante é estar com mais pessoas em casa.
No caso, esse final de semana, minha sobrinha Amanda ficou comigo.
Tudo começou sexta, 12/07/19, à tarde. Eu levaria meu Tio Geraldo numa consulta, iria ao correio, depois, iria para mamãe e pegaria a Amanda (ela vai pra casa, mas antes ela ia me ajudar na barraca da ONG).
Na mochila dentro do carro, um tanto de roupas e apetrechos para tudo isso.
Lá pelas 15h30, foi cancelado minha ida para ajudar na barraca da ONG.
Estando no correio, postando cartas de agradecimento (ONG), e o Tio dentro do carro, me atrapalho, e esqueço a mochila, com tudo dentro lá no correio. Tudo resolvido pra pegar depois, damos um jeito. Levo Tio pra casa.
Viemos pra casa, Amanda e eu, compramos coisinhas gostosas, tudo arrumado pra ver filmes e papear. Cerveja? Nem bebi. Cigarros, pouquíssimos.
Sábado acordo cheia de energia, após muitas risadas e comilanças.
Faço vários trabalhos até a hora de ir para o curso na Casa de Cultura, oficina de direitos autorais. Depois disso, buscar Amanda em casa, e irmos para Encena, depois de 3 anos, eu iria na Festa, e ainda participaria do Casório da festa Junina, fazendo atuação (hilário, foi). Amanda acabou sendo a minha parceira da dança, confidenciou, ela nunca tinha feito isso, dançar em quadrilha. (Ficou na sala de aula ou faltou a todas as festas.) Nos divertimos muito.
Cerveja? Apenas uma. Cigarros, muitos, tava com fome e um pouco ansiosa por causa da encenação do Casório.
Lá pelas 23h e pouco já estávamos cansadas e fomos pra casa.
E na cama mesmo, comemos coisinhas, papeamos um pouquinho, e fomos dormir.
Domingão, levar Amanda pra sua casa, ver as coisas da mamãe, Geraldo, saber de Beto, Peipe, os assuntos da família.
Volto pra casa pra cuidar, fazer almoço, mexer com os livros, organizar a semana, e escrever esse relato.
Essa história serve pra dizer que é muito bom, sim, ter alguém conosco.
No caso, era alguém da família, que já conhecemos muito das nossas intimidades, e não ficamos sem jeito de falar qualquer assunto.
Se fosse uma amiga, um amigo, que recebemos esporadicamente, seria um pouquinho diferente. Se fosse um homem que estivesse paquerando, bem mais diferente.
A constatação é que é bem gostoso mesmo ter alguém conosco.
Mesmo que seja no silêncio dos momentos.
Me senti bem mais responsável. Não que não seja. Mas havia outro ser que eu deveria ter um certo cuidado, que deveria pensar nela em alguns momentos, pois naquelas horas, estávamos interligadas. E foi bom demais!!

terça-feira, 11 de junho de 2019

Troca de papeis


A manhã foi bem afetiva.
E o dia foi passando, e matutei aquele momento.
A mamãe quer outro celular.

E ela me pediu pra ajudar a comprar outro celular.
Mas eu disse que nem podia comprar agora, expliquei o não.
E ficamos ali naquela conversa.

Pareceu tanto uma troca, uma inversão de papeis.
Ela tem 2 celulares. Um tá bem velhinho e o outro, funcionando super bem.
Os dois são do mesmo modelo.
Tive que rir um tantinho tendo essa lembrança de hoje.
Gostei muito da manhã, do envolvimento entre ela, eu e Geraldo.

Historinha:
Hoje foi o dia de irmos até Rua das Olarias, cuidar da Fisioterapia!
Geraldo, começando 10 sessões de exercícios; eu continuando com acupuntura auricular.
Mamãe levando Geraldo, e eu indo ao encontro deles, levar pra casa, e papos.
Fomos na casa da Ana levar óculos dela, filha da Senhora que vendia remédio na igreja.
Fui circular um pouco com eles pelo Piraju, coisa rápida.

sexta-feira, 29 de março de 2019

Aproveitar alimentos

Hoje quero falar sobre a lembrança que tenho de quando aprendi a não descascar as cenouras!

É!! Eu sempre descasquei!

Estávamos nós lá no Natal, com a família em Ubatuba, no final de 2017.

Entre todos nos afazeres do final daquele ano. Cada um na sua tristeza profunda pela perda da nossa Mãe Dona Laura, e eis que a cozinha nos aquece um pouco, e vamos descobrindo outra formas de fazer.

Lenita, separa todos os legumes, e lava-os com a esponja de louça, é, aquela esponja, que de um lado é amarela e outro tem um pouquinho de esponja de aço.

Ela coloca tudo na cuba, esfrega e enxágua!! Pronto!

Pronto tudo, e na sua explicação, podemos aproveitar melhor alimento com seus nutritivos.

Desde esse natal em Família, não joguei mais fora a casca da cenoura, nem de outros alimentos.
Tenho lavado dessa forma, com a esponja, e, dependendo do legume, como por exemplo, a abobrinha, somente passo a mão, esfrego e lavo. Retiro deles o que realmente está ruim.
Tá aí, todo o alimento na sua essência!!
Pronto pra ir pra panela e fazer aquele guizado!!



quarta-feira, 27 de março de 2019

Esponja de aço!!



Esponja de Aço!!

Foi o tempo que a esponja durava dias! 
E com ela, vários outros produtos tiveram suas mudanças, e pra pior.
Ora mudaram a quantidade da embalagem, e o preço continuou o mesmo, aqui, uma grande lista (absorventes, eram 10, depois ficou 8 unidades); salgadinhos de 100gr, ficou com 60 gramas, e ainda, o pacote é inflado, dá pra pensar que tem 100gr, mas não se engane!); ora mudaram o nome do produto, que ficou mais caro, mas o produto é o mesmo internamente, ou com pouquíssima mudança. 
Sem contar os produtos perecíveis, que em época de chuva, na sua escassez de produção, têm suas quantidades reduzidas e o preço é mantido ou elevado.

Mas estava aqui matutando pra falar da esponja de aço, e para o fim a que ela se destina, que nada me apetece! 
Porque ela oxida muito mais rápido hoje em dia?!
Ficou 'mais frágil', será que tem mais oxigênio dentro da embalagem?

Seria entender mais da química, ou lavar com areia?!



segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Emoção!!



Foi até um período curto, mas deu tempo de construir um amor. Veio cheio de carinho, de respeito, e aprendizado.

Assim foram quarenta e um dias. E diziam 'mãe dora', muito fofo, e eu diria: me senti um tantinho mãe deles também, dois jovens maravilhosos, Bill e Yesly, vindos lá do Peru, pra um intercâmbio no Bloco do Beco.

Obrigada Bill e Yesly, para mim também foi uma experiência ímpar. Carrego no coração.
Tens uma Casa de portas abertas aqui!!


OBS.: Hoje a Thais pegou a chave do apartamento, outra emoção, e felicidade!!


25/02/19

sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Percepções!!





Estou aprendendo a perguntar uma pergunta de cada vez.
Pergunta e espera a resposta, e continua a perguntar.
Dar o tempo da resposta.
Sem se importar com essa coisa louca que são os zapzaps, redes sociais, da vida.

Outra tentativa é falar e responder com amor, com paciência. Sem atropelos.
Esse é mais difícil.

O tempo sempre me permeia, me permeou; e ao reler tantos escritos, vi que ele me ajuda, mas me atrapalha um tanto.
Mas ao me deparar com meus proseados, percebo que ao fazermos as coisas com o devido tempo, a gente é bem melhor.

Ôpa!! As vezes o tempo tem urgência, agilidade, rapidez, ele urge. É verdade.
Sim, tá tudo bem!! Façamos.
Mas precisamos dar a atenção que o tempo precisa ter.

sexta-feira, 22 de junho de 2018

Quimera!!



Você acordou rápido
Tomou banho rápido
E trocou de roupa rápido
Nem tomou café, porque era muito rápido
E chegou no trampo rápido
Nem viu o povo passar, porque era(m) rápido(s)
Aquela conta do cartão, de crédito, rápido
Ou era de débito, rápido
E as despesas foram chegando, rápidas
E era dia ou era noite, nem viu, era rápido
E esqueceu de beber a água pros rins, rápido
Tinha uma festa, achou que era encontro, mas, rápido
E a higiêne pessoal, aquele retoque, rápido
A mãe, o pai, a vizinhança, o cachorro, rápido
E morreu, rápido



sábado, 9 de junho de 2018

Mamãe Laura, saudade


Junho (muito estranho ainda.. 290618, odeio o tempo as vezes)

Saudade
Latente
Cortante
Sem entendimentos

Só saudade
E é voz que se houve
E são falas faladas
E palavras sentidas
E músicas cantadas
Todas na sua voz
Nas suas palavras

Quanto tempo dura uma dor?
Que tempo é esse que se vasculha momentos, as cantorias, as histórias, os deitar, os aconchegos.
Saudade!!

Menina Mãe, que gostoso dormi no seu colo, no seu acalento, no seu afago, ouvindo suas histórias.

Quanto vale? Ou é por cor?

A Periferia resiste, insiste, e luta junto.

Demos voz a essa palavra tão proferida nos meios.
Mas, mais que isso, 
Demos amor
Demos igualdade
Demos oportunidade
Demos!
Demos segurança
Demos educação
Demos atenção
Demos acesso

Qual a sua voz?
Qual a sua luta?
Qual a sua entrega?
Qual a sua deixa?
Qual a sua irmandade?
Qual a sua pureza?
Qual a sua doação?
Do pão?
Do arroz?
Do feijão?
Qual a sua conta corrente?
Qual a sua coberta?
Qual a sua descoberta?
Qual a sua fome?
Qual a sua cor?
Qual a sua idade?
Qual a sua cidade?

Demos moradia
Demos teto
Demos cobertura
Demos laje

Periferia: Palavra e voz
Ouvir
Entender

Ouvir com atenção
Entender ouvindo

Quanto vale?
Ou é por cor?
É por onde?
Que passas sua trajetória?

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E começou porque assisti https://www.facebook.com/jornaldaband/videos/835377723333648/

Encontros culturais em que as pessoas manifestam sua arte fazem a diferença na vida de muita gente. Na reportagem especial, você vai conhecer um sarau na periferia de São Paulo que transformou o cotidiano de uma dona de casa. 

Sarau versos em versos
Agencia Solano Trindade 


segunda-feira, 4 de junho de 2018

Dor na Alma

Tem coisas que não podemos falar nem pra nós mesmas.
E quando isso acontece, a dor é em todos os poros do corpo.
E mesmo a gente contando algo, uma situação, é dentro da gente que a dor está.
Porque é na sua cabeça que rola todas as situações.
É como se fosse um mapa e com setas.
Se for por aqui, acontece isso.
Se for por ali, acontece assado.

Também sei que algumas vezes somos capaz de criar situações que nem existem.

E também, quando ouvimos algo, a pessoa que fala, tem um desejo na fala.
Ela quer passar uma infomarção?
Ela tá sendo o quê quando te conta algo?

Aí, vem a nossa cabeça e tenta desatar esses nós, esse emaranhado.
E quando não consigo, fico assim.
Porque a gente não tem todas as respostas.

E as vezes por causa d algumas dessas dores, nos fragilizmos, e vamos dando brechas pras outras dorem entrarem.
Vamos nos dispersando.
Vamos carregando um tantão de medos, de receios, qu nos paraliza.


quinta-feira, 10 de maio de 2018

Não Mexe Comigo (maria betania)




Minha Música!
Meu corpo, minha alma, minha fala, minha dança!!
https://www.youtube.com/watch?v=TDJLwIO8nL0



Carta de Amor
Maria Bethânia

Não mexe comigo, que eu não ando só,
Eu não ando só, que eu não ando só.
Não mexe não! (2x)

Eu tenho Zumbi, Besouro o chefe dos tupis,
Sou tupinambá, tenho os erês, caboclo boiadeiro,
Mãos de cura, morubichabas, cocares, Zarabatanas,curares, flechas e altares.
À velocidade da luz, o escuro da mata escura, o breu o silêncio a espera.
Eu tenho Jesus, Maria e José, e todos os pajés em minha companhia,
O Menino Deus brinca e dorme nos meus sonhos, o poeta me contou.

Não mexe comigo, que eu não ando só,
Eu não ando só, que eu não ando só.
Não mexe não! (2x)

Não misturo, não me dobro.
A rainha do mar anda de mãos dadas comigo,
Me ensina o baile das ondas e canta, canta, canta pra mim.
É do ouro de Oxum que é feita a armadura que cobre meu corpo,
Garante meu sangue, minha garganta.
O veneno do mal não acha passagem
E em meu coração Maria acende sua luz e me aponta o Caminho.
Me sumo no vento, cavalgo no raio de Iansã, giro o mundo, viro, reviro.
Tô no recôncavo, tô em Fez.
Voo entre as estrelas, brinco de ser uma, traço o cruzeiro do sul com a tocha da fogueira de João menino, rezo com as três Marias, vou além, me recolho no esplendor das nebulosas, descanso nos vales, montanhas, durmo na forja de Ogum, mergulho no calor da lava dos vulcões, corpo vivo de Xangô.

Não ando no breu, nem ando na treva
Não ando no breu, nem ando na treva
É por onde eu vou, que o santo me leva
É por onde eu vou, que o santo me leva

Não ando no breu, nem ando na treva
Não ando no breu, nem ando na treva
É por onde eu vou, que o santo me leva
É por onde eu vou, que o santo me leva

Medo não me alcança.
No deserto me acho, faço cobra morder o rabo, escorpião virar pirilampo.
Meus pés recebem bálsamos, unguentos suaves das mãos de Maria
Irmã de Marta e Lázaro, no Oásis de Bethânia.
Pensou que eu ando só? Atente ao tempo. Não começa, não termina, é nunca é sempre.
É tempo de reparar na balança de nobre cobre que o rei equilibra, fulmina o injusto e deixa nua a Justiça.

Eu não provo do teu fel, não piso no teu chão,
E pra onde você for, não leva o meu nome não
E pra onde você for, não leva o meu nome não (2x)

Onde vai valente?
Você secou, seus olhos insones secaram, não veem brotar a relva que cresce livre e verde longe da tua cegueira.
Teus ouvidos se fecharam à todo som, qualquer música, nem o bem, nem o mal, pensam em ti, ninguém te escolhe.
Você pisa na terra mas não sente, apenas pisa.
Apenas vaga sobre o planeta, e já nem ouve as teclas do teu piano.
Você está tão mirrado que nem o diabo te ambiciona, não tem alma.
Você é o oco, do oco, do oco, do sem fim do mundo.

O que é teu já tá guardado.
Não sou eu quem vou lhe dar,
Não sou eu quem vou lhe dar,
Não sou eu quem vou lhe dar.(2x)

Eu posso engolir você, só pra cuspir depois.
Minha fome é matéria que você não alcança.
Desde o leite do peito de minha mãe, até o sem fim dos versos, versos, versos, que brotam do poeta em toda poesia sob a luz da lua que deita na palma da inspiração de Caymmi.
se choro, quando choro, é regar o capim que alimenta a vida, chorando eu refaço as nascentes que você secou.
Se desejo, o meu desejo faz subir marés de sal e sortilégio.
Eu ando de cara pra o vento na chuva, e quero me molhar.
O terço de Fátima e o cordão de Gandhi, cruzam o meu peito.
Sou como a haste fina, que qualquer brisa verga, nenhuma espada corta.

Não mexe comigo, que eu não ando só
Eu não ando só, que eu não ando só(2x)
Não mexe comigo!

terça-feira, 1 de maio de 2018

Prédios!!

Hoje tivemos uma tragédia em São Paulo, 01/05/18, dia do Trabalho.
Houve incêndio em um dos prédios de São Paulo, e ele foi abaixo.
https://www.opovo.com.br/noticias/brasil/2018/05/video-mostra-momento-em-que-predio-desaba-em-sao-paulo.html

E quem construiu esse prédio?
Tava sem terminar, porque?
E seus habitantes atuais?
E desabou!
Pegou fogo!
Sua construção foi feita por migrantes vindos de onde?
Porque quem constroí prédios, quem é o pedreiro, pode ser o sem teto de amanhã.
Então, a pessoa vem de um lugar do Brasil, constroi; e ele fica parado, sem terminar;
Daí, esse cidadão, vindo de suas mazelas, vem e ocupa;
E pega fogo.
Mas tava desocupado. ele podia entrar e ficar.
Não é razoável que sim?
Mas ele deveria ter o seu teto, a sua casa, ter onde morar, dignamente.
É o justo.
Pois ele sempre está construindo algo opra alguém, então, é muito claro que ele também deve ter a sua moradia.

To dizendo que os trabalhadores fazem, constroem, deixa tudo no maior zelo, mas nunca desfrutam. Porque sempre estão fazendo pra alguém.
É assim que deve ser?

Quantas construções existem assim?
Inacabadas, nos centros ou não?
Muitas, por todo esse Brasil.
E feitas com dinheiro público (licitações).
Outras, por essa pirâmide horrível que é a distribuição da renda; da casa, do trabalho; do poder; do dinheiro.

E pensei nessa música de Zé Geraldo.
https://www.youtube.com/watch?v=XxipzhpjytY
Cidadão
Zé Geraldo
 
exibições
309.321
Tá vendo aquele edifício moço?
Ajudei a levantar
Foi um tempo de aflição
Eram quatro condução
Duas pra ir, duas pra voltar
Hoje depois dele pronto
Olho pra cima e fico tonto
Mas me chega um cidadão
E me diz desconfiado, tu tá aí admirado
Ou tá querendo roubar?
Meu domingo tá perdido
Vou pra casa entristecido
Dá vontade de beber
E pra aumentar o meu tédio
Eu nem posso olhar pro prédio
Que eu ajudei a fazer

Tá vendo aquele colégio moço?
Eu também trabalhei lá
Lá eu quase me arrebento
Pus a massa fiz cimento
Ajudei a rebocar
Minha filha inocente
Vem pra mim toda contente
Pai vou me matricular
Mas me diz um cidadão
Criança de pé no chão
Aqui não pode estudar
Esta dor doeu mais forte
Por que que eu deixei o norte
Eu me pus a me dizer
Lá a seca castigava mas o pouco que eu plantava
Tinha direito a comer

Tá vendo aquela igreja moço?
Onde o padre diz amém
Pus o sino e o badalo
Enchi minha mão de calo
Lá eu trabalhei também
Lá sim valeu a pena
Tem quermesse, tem novena
E o padre me deixa entrar
Foi lá que cristo me disse
Rapaz deixe de tolice
Não se deixe amedrontar

Fui eu quem criou a terra
Enchi o rio fiz a serra
Não deixei nada faltar
Hoje o homem criou asas
E na maioria das casas
Eu também não posso entrar

Fui eu quem criou a terra
Enchi o rio fiz a serra
Não deixei nada faltar

Hoje o homem criou asas
E na maioria das casas
Eu também não posso entrar
https://www.letras.mus.br/ze-geraldo/68686/


Que trabalho é esse que temos que nem se pode desfrutar dele?

Sou minha própria Refutação!!



quinta-feira, 12 de abril de 2018

Estados Brasileiros!!

Fiz uma pesquisa agora pensando o que eu iria achar quando pesquisasse o que se estaria falando nas primeiras publicações no Google. Levando em consideraçãqo que eu quero ver coisas boas; notícias boas dquele estado; situações boas. Mais precisamente, se algum deles estaria falando de cultura, nesses primeiros cinco "links".

A maioria fala do tempo e trânnsito.

Eis:
"O que acontece agora em/no/na..." estados brasileiros,

Olhando as cinco primeiras notícias que vem no google, quando se pesquisa esssa frase:

Rondônia: Samba
Minas Gerais: incubadora de empresa
Brasília: debater orçamento
Ceará: meio ambiente
Pernambuco: teatro
Sergipe: Samba
Santa Catarina: bodyboarding
Mato Grosso: boxe

Temos:
Pesquisa feita aqui:
Colocando a frase no: https://www.google.com.br :
"o que acontece em/no/na .... e preenchendo com cada nome de nossos estados brasileiros.
E aqui:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_estados_brasileiros_por_n%C3%BAmero_de_munic%C3%ADpios

domingo, 25 de março de 2018

Família!!


E acabei de ter uma conversa com minha mãe.

Ela ainda dizendo que o médico disse que ela não pode ir primeiro que o geraldo.

Eu disse pra ela parar de pensar nisso.

Que a vida sabe a hora de a gente ir.

Mas acho que ela ta martelando isso na cabecinha dela.

Por outro lado, ela estpa tentando entender os problemas da família.

O porque do sobrinho Francisco não qur Geraldo na roça, na Casa.

Tentei explicar a ela que as pessoas querem os seus.
A sobrinha, a Marlene, não vai se indispor com marido.

O geraldo, quem quer, é ela. Eu, que posso receber, mas que ele ficaria sozinho durante o dia.
Outras pessoas, é bem díficil.

Aí, lembra da conversa rápida que tive com a Sandra, minhã irmã, em dizer, será que ela quer que ele vá pra outra casa? Ou, que isso f´ra bem pros dois?

Agora tenho muitas dúvidas. Não sei mesmo.

Mas hoje eu senti dela que ela queria estar bem com a família, que não tivesse havido problemas.

Um dia de cada vez!!

Arrancando!! Kika, San!!


Só queria dizer pra vocês que hoje quebrei uma barreira de domingo.
Só pra pensar que esse é um detalhe aqueles: um grão de arroz no infinito!! kkk. POis, é, tudo as vezes parece bobo pra uns, parece normal pra outros.

Mas quando a gnte lida com a gnte mesmo, a gente sabe o que pega. O que nos para. E tem tanta coisa que pode nos paralizar.

Claro, muitas vezes a gente tá forte, cheia de segurança, e faz isso e aquilo o outro.

Mas, por vezes, a gnte não tá assim.
E nesses nossos momentos, nossas fraquezas, a gente titubeia.
A gente dribla a vida, a acha outras formas.

Nem sei se a palabvra é medo, insegurança, ou qualquer outra, mas a gente é bem capaz de ir driblando tudo de alguma forma.

To aqui com vocês divagando nessa ideia porque hoje eu fui dirigindo até Itapecerica da Serra.
E me fiz tantas perguntas pra ir; e me perguntei tanto porque fui; e como voltei; e como foi a ida e volta.

Só pra dizer que fiquei feliz comigo por isso, porque eu fui e voltei, mesmo com medo da BR.
Foi um pouquinho vencido o dia de hoje em sair da cama cansada (talvez, nem tanto), e ir; ir pra algo. Algo que me deixa com medo, inerte, ams fui.
Hoje tô feliz comigo.

Estou aqui falando isso pra vocês apenas como irmãs, contando dos meus medos, de um medo bem pequeno; relatando um momnento bem pequeninho do nosso dia a dia.

Aí, queria dizer que amo tanto vocês; que quero tanto o bem de vocês!!

E dizer que tá tudo bem com tudo isso, com todas essas nossas emoções que nos pega durante o nosso dia; tarde; noite, uma vida.

Uma boa semana, Meninas!!

sábado, 24 de março de 2018

Mutabilidade



Assistindo Soberania - Como Recuperar Teu Duplo ("Doble Tu") - Entrevista com Johnny Guzmán p/ Brasil
https://www.youtube.com/watch?v=5D8qdnIhOgs&feature=youtu.be
Participação do meu(nosso) grande amigo, Binho!!

Me veio a cabeça a palavra Mutável!

Brigo comigo e não brigo comigo quando penso que mudo de ideia, de desejo, de opinião quase que a todo momento.
Eu tenho uma certeza absoluta agora, e daqui a alguns instantes não a tenho mais.

Por outro lado a teimosia entra em conflito com isso, porque sou teimosa. E teimo, dizendo que aquilo eu tenho certeza que é isso ou aquilo. Ou, talvez, não. Hoje em dia tenho menos isso.
Mas tenho.

Na verdade eu acredito muito em mim. Naquilo que penso, e muitas vezes descarto o outro.

Mas pensando mais geral, com um tanto de exemplos, sou dada a ser mutável a cada momento.
O que é melhor?
O que quer agora?
Se eu posso decidir algo para alguém, o que decidir?
O que saber o que é melhor para o outro?

Talvez tudo isso porque temos muita, enorme poder de livre arbítrio, e isso nos assusta.

O que implica, então, sua decisão? Quer seja ela pra você ou outrem?
As duas terão implicações, tanto pra você, que pode ser também pra quem está mais próximo á você, ou, no outro, aquele, reverberar pra muito mais gente.
E quem decide, quem diz que vai ser bom?

Daí, talvez a pensar que as consequências virão, seja qual for sua decisão nesse instante.

E tudo isso me faz pensar no tempo. Que tempo é esse segundo, milésimo, que você decide, que pensa, e que muda, ou não muda, em dizer, fazer, agir, com algo?

Porque o tempo não volta. Ele só vai. E há como controlar o tempo?

Esse tempo é a medida entre o que fazer e não fazer, daí feito, vai ter todas as sinapses, ligações com a sua volta.

Talvez pudéssemos desenhar a ramificação de um decisão e fazê-la com o tempo.

Podemos pegar exemplos variados, como:
Você decidiu que hoje a noite vai a festa/baile/bar X:
Quem vai? Vai com alguém? Chamou alguém?
Cada uma dessas respostas vai estar associada a uma pessoa, conhecida ou não, e esse encontro, esse momento pode expandir um gama de emaranhado num tempo, num momento, numa decisão, de, por exemplo, ir até balcão e pedir algo pra beber, e naquele instante conhecer alguém? Que vai ser seu amigo, seu desafeto, esposa... uma infinidade de ligações podem ocorrer.

Daí a pensar na mutabilidade, no tempo, que corre.

E chego a pensar, sem muita convicção, que podem ocorrer proporcionalmente.

Por outro lado, depois dessa firmeza na fala, vem o paradoxo de si mesmo.

Porque você poderia dizer, eu também posso dizer: que se dane (sem dizer que o que se dane signifique que você nem está aí pra isso ou aquilo. Simplesmente, que se dane).
E decide, e vai.
Nem faz reflexões de que essa decisão, esse momento pode acarretar algo a alguém.
Porque a sua decisão está pautada no que você quer.
E a partir do momento que você decidiu, não dá pra se preocupar com o que seria, com o que poderia ter sido, se tomasse outro rumo.

O Paradoxo pode ser a culpa.

A culpa pode nos fazer repensar no momento exato da decisão que será ruim aquilo, ou, que será muito bom, e você nem quer deixar aquilo ser tão bom.

A culpa da decisão tomada vai martelar na sua cabeça como uma bomba. Como um ácido no seu estômago.
Essa sua mutabilidade, essa tão formosa forma de lidar, em que pensa, decide, e já pensa ao contrário, é seu "calcanhar de Aquiles".
Porque talvez a sua insegurança faça você não ter naquele tempo, naquele instante a sua certeza.
E essa sua incerteza de que será bom ou não será bom, pode te deixar culpado, e te faz mudar de ideia a cada momento, ser um mutável.

Só sei que nada sei!!
Dora Nascimento

Será que Guimarães Rosa quando falou algo assim estava filosofando em Platão, em Sócrates?
"Eu quase que nada não sei. Mas desconfio de muita coisa." Guimarães Rosa


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A partir de 1h59h49, do vídeo:
Mas também, quem disse que a gente tem que se apropriar? Ter?
Porque nem seria somente usar?
Sem ter a necessidade do ter.
Será que estamos induzidos ao TER? ter a Casa, que é, acredito, para o Brasil algo que nos norteia desde a barriga da mãe?
Porque o Sistema nos diz que temos que ter a casa própria; mas ela é para toda uma vida, a dívida é até seu desfalecimento.
Então, porque devemos ter?
Será que poderíamos usar pelo período que aqui estivéssemos?
E por esse período dispor um valor? E ser tão quão atendido na essência do que é bom viver, com dignidade?
A dívida surge do nada? Surge desse envolvimento que você colocado? Daí, faz dívida, trabalha, paga, trabalha, faz dívida...

Muito bom, Gislene Nogueira!!

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"Assim, esta dissertação tem como tema central os
incêndios entendidos como criminosos cometidos no Rio de Janeiro oitocentista."