terça-feira, 12 de outubro de 2010

Mudar

No raiar do dia, abre-se ao longe um vasto campo de gramíneas e arboretos.
Neste inverno medonho as gotículas de água permanecem na relva formando um tapete esbranquiçado. As árvores, dispostas esparsamente, fazem o exército do campo, onde o verde é o general.
Ao passar do dia, a neblina fria deixa de existir, dando lugar à estrela reluzente da Terra: o Sol. Entrando sem pedir licença. Calorificando todos os espaços, invadindo as entranhas das robustas árvores, ouve-se
Calmamente seu espreguiçar. 
Tão cheias de vida, esperançosas do outono, ansiosas da primavera.
Assim, exalam o seu natural: o cheiro do mato.
O ciclo termina com o entardecer, e lá estarão elas: gramíneas, árvores, relva;
Esverdiantes de um novo amanhecer.

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